No rompante o fingidor estimula seus sonhos de glória
Uma constelação mísera em seu egoísmo de sobra
Ouçam o prodígio vangloriando sua crise poética!
Prodigioso fingidor!
É falso e desapropriado de talento e soberba
É inútil o erro de uma geração inquieta
Almeja a fama sem ter bom senso
E o fingidor rompe os tímpanos berrando:
Leiam-me! Notem-me! Me elogiem!
Pois de improviso provo a todo instante como sou pessoa vazia, egoísta, trapaceira e mesquinha
Sou personagem, sou cópia e finjo ser intelectualizado o suficiente
Mas no fundo, rompendo minhas barreiras infantis, sou uma eloquente demente
Que de grãos de soberba encheu uma personagem vazia
E mudo meu discurso improvisando com elementos que não são meus
Sou ego, sou cego, sou a gorjeta das palavras que me elogiam
Um fingidor indolente que de outros se beneficia
Romper com o ego é mais difícil que abrir os olhos e ver o ausente
E o fingidor finge que não entende, pois não é com ele
E rompe o silêncio bradando descontentamento
O tempo autopsiou o mestre e lá dentro não acharam talento
E quem escreve ouve suas próprias vozes e não apenas as quais vangloriam
Por isso eu sempre sou eu, se alguém não gosta de mim, q fique longe, essa é a minha personalidade, sinto muito se não se agrada.
rsrs
BEIJOS, parabéns!!
Muito bem escrito. Adorei o seu blog!
Beijinhos Tita!
E não fingimos sempre? Não fosse assim, ninguém entenderia a gente.
Estou com um projeto novo , uma Comunidade de Poemas, onde as pessoas podem democraticamente postar suas poesias em texto e audio. Da uma conferida lá depois!!
Abraço!
Beijinhos :*
Até mais.